Nuvem Cinza e Ovelha Negra

O Mau-humor Bem humorado.

quinta-feira, agosto 31, 2006

O telefone toca e mamãe me grita

Eu escrevi esse textinho na comunidade do orkut "Peripécias Desimportantes" mas eu achei legal, e merece seu espaço no blog também!

Meu repouso é sagrado. Em minha cama sobre a colcha de retalhos retangulares e coloridos, ouço o telefone insistentemente tocar. Ignoro-o. Ouço passos apressados e firmes, de uma pessoa rígida e dura. Era mamãe.

Ouço então a breve conversa. "Alô... Sim... Só um minutinho."
Fecho os meus olhos, e em minhas preces peço para a Allea permitir que o telefonema não seja pra mim. Quando ouço um grito ensurdecedor:
- GABRIEEEEEEEEEL!

Era pra mim.

Levanto-me, e vagarosamente, com passos cansados e preguiçosos, encaminho-me a extensão de telefone mais próxima. Com desânimo, olho fixamente ao aparelho. Tiro o telefone do gancho e levo-o de encaixe ao meu ouvido esquerdo e boca. Então, num breve e desanimado suspiro, digo:

- Alô?

segunda-feira, agosto 14, 2006

Lets Call The Whole Thing Off...


Por que as pessoas fazem da separação uma coisa tão difícil? Quando duas pessoas tem gostos completamente divergentes, é a coisa mais natural que aconteça. Mas não... Precisam sempre de um drama absurdo por conta de uma total incapacidade de deixar ser e estar. Eu culpo o Ego. Ele é que não deixa as pessoas usarem a razão, e muitas vezes é ele o responsável por aquele frio no estômago depois de levar um pé na bunda. Depois, o resultado é um desgaste absurdo, e de vez em quando, algumas cenas patéticas dignas de novela mexicana.

Ella Fitzgerald e Louis Armstrong já cantaram uma vez, sábias palavras que guiam o meu post de hoje:
You say Venilla, I say Vanilla, Vanilla, OOOH CHOCOLATE, STRAWBERRY! Lets call the whole thing off!

Bom, como eu estou em uma de minhas fases racionais (porque eu sou geminiano, e tenho outra fase completamente passional), estou ligando toda coisa fora. hehehe...

E em um monte de situações. Toquei o foda-se de vez!

domingo, agosto 13, 2006

Ai cacete, eu to deprimido. Nada que eu for escrever agora vai sair bem. É melhor nem fazê-lo agora...

sexta-feira, agosto 11, 2006

Destino Existe?


Será que essa coisa de destino existe? Porque é a única coisa que consegue explicar quando duas pessoas, apesar de seus supostos esforços, tentam, tentam, mas nunca conseguem se encontrar.

"Supostos esforços. Explique-se melhor, senhor Gabrielssom..."

Muito bem, o meu ceticismo adquirido com a minha vasta e árdua experiência de vida me leva a crer na falsidade generalizada como algo natural dos seres humanos, ao se tratar de relacionamentos, ahn, digamos assim, amorosos. Ora, depois de esforços (e que se deixe bem claro, esforços de somente uma das partes) para ver quem se gostaria, e por três vezes os esforços foram em vão, começa-se a pensar que há alguma coisa de errado.
Existem duas opções: a pessoa é completamente acomodada e tem realmente uma puta preguiça, ou não está a fim. Se é acomodada, péssimo, porque vai sempre esperar que as coisas cheguem sem qualquer esforço, assim, não vai dar valor a nada que tem ou que se possa fazer para ela. Se não está a fim, péssimo também, pois é covarde por não assumir o jeito que se sente, fazendo com que os outros percam seu tempo.

Destino? Porra nenhuma. É desvio de caráter mesmo!

quinta-feira, agosto 10, 2006

Pipocas ou Balas?


Durante algum tempo eu tive a pretensão de abordar temas mais sérios, como política, espiritualidade, etc. Seria de fato um ato muita pretensão minha. Voltarei a fazer o que eu faço de melhor: troça do cotidiano e da vida.

Pipocas ou Balas?

Entretenimento quando se tem vinte anos não é tão simples quanto parece. Não pela falta de opções, ao contrário, existem tantas que o problema é se decidir, afinal, aos vinte anos todos são duros e catinguentos e não é possível fazer tudo que se quer. Essa semana, por exemplo, a minha indecisão era quanto ir a uma rave na sexta feira, entornar o caneco, ficar louco e bater o cabelo (com licensa de Las Bibas from Vizcaya), ou ir ao cinema no sábado a noite, comer uma pizza em ótima companhia e dar uns pegas básicos, que, assim como a rave, teria um after e só terminaria no domingo.

Colocando tudo na Balança:

- Na Rave eu me divertiria horrores, muito intensamente e teria a sensação de querer mais. No outro programa eu também me divertiria, mas mais tranquilamente, porém seria ótimo e também teria a sensação de querer mais.

- Na Rave eu iria gastar demais, teria que me virar sozinho pra arrumar a condução, afinal, elas acontecem tão afastadas da cidade (porque será?), sem mencionar a entrada, as bebidas, e o crédito que eu tenho que por no meu celular pra chamar um táxi depois. Cinema seria mais tranquilo, eu iria caminhando, racharia as despesas da pizza depois, não estaria tão acabado depois a ponto de precisar de um táxi para voltar ao conforto de meu lar (mesmo porque, o after do cinema acontece em ambientes mais confortáveis).

- Rave? depois eu estaria morto, meu domingo seria mais um dia inútil, sofreria de tristeza por não me sobrar alternativa ou dinheiro para fazer algo que não seja assistir Faustão e Fantástico. O Cinema seria mais frutífero. Digamos que eu estaria morto do mesmo jeito, mas pelo menos eu teria a alternativa de passar um ótimo domingo, sem passar pela deprimente experiência de ver televisão.

Bom, eu fico com a pipoca. Estranho optar dessa forma... Antes eu escolheria a rave sem pensar duas vezes.
Será que é sinal de amadurecimento?

quarta-feira, agosto 02, 2006

A vida nao segue com um ritmo continuo. De vez em quando tem uma parede na sua frente que nao te deixa passar, te forçando a mudar de caminho.

To mudando de caminho mais uma vez. Nao sei pra qual, nao sei onde vai dar, mas que se foda. Eu descobri quem eu gosto, e aos poucos eu vou descobrindo o que eu quero da minha vida. O resto do mundo que va tomar no olho do cu (com a licensa de Carol).